A garganta arranha a cada palavra
Quando imprópria se faz a hora exata
Seja da chegada ou da partida
Em uma frase cabem ordinárias feridas.
A impaciência
Nasce através do ventre
do superlativo
como uma ciência inexplicável.
Aparentemente provocada por ações alheias.
Pode até mesmo ser produzida
pela euforia da ansiedade causada pelo nada.
Um tudo
que se resume num mundo vazio
que não gira.
Nada mais que um núcleo ocioso
que se desperta devido a inércia.
O Valentão e O Tempo
Volta ao seu crepúsculo, à sua puta, à sua faca
Volta ao seu passeio com as sombras condenadas
Perdura em apócrifas historias sobre fadas
Obscuras glorias embravecem na porrada
Quando a noite cai o lobo vai matar a fome
Quando a noite cai tem homem que muda de nome
A navalha corta a carne - A navalha bebe sangue
Freio não é embreagem
Acelera!!!
O tempo, já que ao tempo e ao destino se parecem
O implacável tempo em sua mente que persegue
O caminho obstruído pelo medo não se esquece
Que o perigo está por perto…
Acelera!!!
Volta ao seu passeio com as sombras condenadas
Perdura em apócrifas historias sobre fadas
Obscuras glorias embravecem na porrada
Quando a noite cai o lobo vai matar a fome
Quando a noite cai tem homem que muda de nome
A navalha corta a carne - A navalha bebe sangue
Freio não é embreagem
Acelera!!!
O tempo, já que ao tempo e ao destino se parecem
O implacável tempo em sua mente que persegue
O caminho obstruído pelo medo não se esquece
Que o perigo está por perto…
Acelera!!!
Cada segundo
Sou tipo um Gulliver de pele e ossos tortos.
Não sei se sou eu quem não sirvo para este mundo ou,
se os mundos que crio já não servem mais para mim.
Mas mesmo assim,
com as dores,
os vícios
e os resquícios das lembranças de infância;
na verdade que privilegiada, nada traumática;
espero cada segundo.
Em um trago
Trago comigo o passado
Sob uma forma de nuvem que deixa o dia nublado
Ingrato!
Penso, me xingo, desabafo
Relato os fatos mas não desato
O nó apertado que me impede de caminhar à passos largos.
Não sei se sou eu quem não sirvo para este mundo ou,
se os mundos que crio já não servem mais para mim.
Mas mesmo assim,
com as dores,
os vícios
e os resquícios das lembranças de infância;
na verdade que privilegiada, nada traumática;
espero cada segundo.
Em um trago
Trago comigo o passado
Sob uma forma de nuvem que deixa o dia nublado
Ingrato!
Penso, me xingo, desabafo
Relato os fatos mas não desato
O nó apertado que me impede de caminhar à passos largos.
Estrupologia Observatória
Estupra o esôfago com olhos fixos no banquete que reis e ratos compartilham.
O pesar do sacrilégio não aumenta um centimetro da culpa.
Se há farinha, o ditado diz meu pirão primeiro; mas quem comeu o peixe?
Acima de tudo, a meta-polícia coordena medos e anseios.
Joga-se de cara no banquete, banha-se de vinho e agradece aos antigos deuses gregos, profanos, miticamente verdadeiros.
Santas de outrora e suas alucinações apostolas* fizeram votos de fome, profetizaram nossos tempos.
Atuais! Nossas Sagradas Anoréxicas que hoje se exibem na Face, Vogue ou Vanity Fair.
Pobre são àquelas que lhes restaram a TV Fama.
A ditadura de Carnaro, a falha da moral, a fraqueza espiritual, a demagogia do auto-controle.
Deus, Rede Globo, Bispo Macedo batendo recordes de audiencia abraça Belzebu na festa de Asmodeus.
Quando banqueiros obesos que se dizem falidos exibem seus sacos de ossos em scarpin numero dezesseis.
O banquete está na mesa mas é hora de canapés e vinho frances.
A fome, o luxo que rasteja e solta gosma na farinha por uma semana.
Apetitoso até demais! Mas não cometa a falha moral!
Invejo-te…
Mesmo que queira, pesa na cabeça a sentença tão negra quanto a fome cultuada pela beleza da cultura fútil, inútil até o momento em que não se discute.
Mas discutimos e mostramos que estômagos dilatados não demonizam nem a ti e nem outrem.
Apenas libertam mentes e depois aprisionam corpos em sanitários.
O prazer atinge seu ápice quando o sentimento de culpa literalmente vai embora como uma bela cagada é despejada na água em que futuramente iremos beber.
Que louco prazer esse de ser obsessivo, guloso, invejoso, nocivo e perdido.Se há saída, não é a mim que terás de perguntar.
Infelizmente acredito no sistema e acima de tudo defendo os dogmas dos alienados.
Sendo anoréxico, falho, glutão ou casto, já não importa mais nada. Pois quando terminar de ler isto, verás que a data lhe importa somente nessa hora.
Ora, estamos em 2011 e tem gente que se submete a ditadura Freudiana que é pior que qualquer alienação religiosa.
Então, quem está no controle? Quem comeu o peixe? Se sobrar uma raspa do pirão não respeite a voz que censura seu deleite.
Estupre o seu esôfago, chafurda a carne até roer o osso. Não tema o roto que julga o farrapo.
Estômagos dilatados saciam o prazer de cometer um coito pecaminoso.
O pesar do sacrilégio não aumenta um centimetro da culpa.
Se há farinha, o ditado diz meu pirão primeiro; mas quem comeu o peixe?
Acima de tudo, a meta-polícia coordena medos e anseios.
Joga-se de cara no banquete, banha-se de vinho e agradece aos antigos deuses gregos, profanos, miticamente verdadeiros.
Santas de outrora e suas alucinações apostolas* fizeram votos de fome, profetizaram nossos tempos.
Atuais! Nossas Sagradas Anoréxicas que hoje se exibem na Face, Vogue ou Vanity Fair.
Pobre são àquelas que lhes restaram a TV Fama.
A ditadura de Carnaro, a falha da moral, a fraqueza espiritual, a demagogia do auto-controle.
Deus, Rede Globo, Bispo Macedo batendo recordes de audiencia abraça Belzebu na festa de Asmodeus.
Quando banqueiros obesos que se dizem falidos exibem seus sacos de ossos em scarpin numero dezesseis.
O banquete está na mesa mas é hora de canapés e vinho frances.
A fome, o luxo que rasteja e solta gosma na farinha por uma semana.
Apetitoso até demais! Mas não cometa a falha moral!
Invejo-te…
Mesmo que queira, pesa na cabeça a sentença tão negra quanto a fome cultuada pela beleza da cultura fútil, inútil até o momento em que não se discute.
Mas discutimos e mostramos que estômagos dilatados não demonizam nem a ti e nem outrem.
Apenas libertam mentes e depois aprisionam corpos em sanitários.
O prazer atinge seu ápice quando o sentimento de culpa literalmente vai embora como uma bela cagada é despejada na água em que futuramente iremos beber.
Que louco prazer esse de ser obsessivo, guloso, invejoso, nocivo e perdido.Se há saída, não é a mim que terás de perguntar.
Infelizmente acredito no sistema e acima de tudo defendo os dogmas dos alienados.
Sendo anoréxico, falho, glutão ou casto, já não importa mais nada. Pois quando terminar de ler isto, verás que a data lhe importa somente nessa hora.
Ora, estamos em 2011 e tem gente que se submete a ditadura Freudiana que é pior que qualquer alienação religiosa.
Então, quem está no controle? Quem comeu o peixe? Se sobrar uma raspa do pirão não respeite a voz que censura seu deleite.
Estupre o seu esôfago, chafurda a carne até roer o osso. Não tema o roto que julga o farrapo.
Estômagos dilatados saciam o prazer de cometer um coito pecaminoso.
Marca da Indiferença
Apalpo a alva pele com medo de feri-la
Tenho mãos morenas, mais que latinas
Em meu sangue corre o sangue da aculturação de três raças
Tão evidente que fora estampada
Em minha pele, em minha face, em minha carne…
Tão vermelha quanto a tua
Tão carente de caricias quanto a tua
Que se deleita e arrepia quando sente a carne tua.
Nua, sacio a fome de futuras gerações
Cometo o pecado da gula
Saboreando a carne crua
Européia decadente como é
Vinte cinco porcento de meu sangue decadente
Sinta, absorva a gota
A saliva que escorre pela boca
As palavras sussurradas, a voz rouca
Que não entende uma palavra sua
A alva pele ao meu toque fica rubra
As diferenças se apequenam quando línguas úmidas
Se entrelaçam e investigam o calor que perturba
As pernas tremulas de tanto prazer.
Tenho mãos morenas, mais que latinas
Em meu sangue corre o sangue da aculturação de três raças
Tão evidente que fora estampada
Em minha pele, em minha face, em minha carne…
Tão vermelha quanto a tua
Tão carente de caricias quanto a tua
Que se deleita e arrepia quando sente a carne tua.
Nua, sacio a fome de futuras gerações
Cometo o pecado da gula
Saboreando a carne crua
Européia decadente como é
Vinte cinco porcento de meu sangue decadente
Sinta, absorva a gota
A saliva que escorre pela boca
As palavras sussurradas, a voz rouca
Que não entende uma palavra sua
A alva pele ao meu toque fica rubra
As diferenças se apequenam quando línguas úmidas
Se entrelaçam e investigam o calor que perturba
As pernas tremulas de tanto prazer.